Bom dia Senhor Doutor!
A Europa neste ano de 2002, parece ferver pelas tampas e
Beiradas!
Mulheres de
várias regiões da CEE
e de origem latina ,parecem despencar como bananas em nossos aeroportos e
fronteiras.
Mas o que
será que podemos oferecer e proporcionar
a estas mulheres pobres e desprovidas de tudo na vida?
Certamente
umas noites em botecos, puteiros, boates, alternos e jantaradas regadas
de bom “binho” e conversa da treta, poderemos falar com voz de homens que somos pioneiros,
somos descobridores, arraigados e destemidos.
Podemos
até dizer que somos os” fudilhões” ,que somos a nata da malta europeia.
Oh, “kum
caralho” jamais poderemos esquecer
de enfatizar que somos mesmos bons, não somos racistas ,não temos
cismas, nem sestros, não somos esquisitos, não somos porcos, tratamos tão bem
um branco como fodemos a mãe de um preto.
Estas gajas
que estão a chegar precisam de quem lhes foda à maneira ,pois na República das
bananas não há gajos com tomates e colhões como nós por cá!
Oh !meus
cabrões do caneco, o que elas precisam é de comer, foder e arrumar cabelo,
tomar um banho, escovar os dentes e nos servir, pois, sempre fomos superiores e
estamos por cá é pra levarmos a melhor
vantagem sobre todas as nações.
Não se
esqueçam do Tratado de Tordesillhas, dividimos estas terras ao meio, pra não
haver reclamações.
Queremos um mineira
pra nos cuidar do coiso e da cozinha, uma
preta na gaveta, para ter o que lhe meta.
Uma
romena
pequena que foda bem e que pouco nos entenda.
Uma russa
bem “trusca”, pra lavar com a bucha nossas costas lusco fuscas.
Gostamos de
tudo À “fartazana”, patuscadas aí
ou ái.
“Bacalhau `a
men niú, arreais as calças e tomais nos cús.”
Queremos “piperones”,
para dizer que somos o” corni “ comes.
Queremos
lulas frescas, pois por lá passam fome.
Queremos brasileiras À calabresa em nossas
mesas.
Nossas mulheres
não fodem bem só comem nossa pasta.
Conversa da “pachácha”,
queremos é tomar uns copos, e que não
nos fodam o juízo, isto é que é preciso.
Somos os
maiorais, tanto na cama como a limpar currais.
Preto por
aqui é nas obras, ou nas nossas casas a limpar o chão de quatro.
Somos
lusitanos, os “bacanos” os melhores.
Não somos
racistas, e muito menos nacionalistas.
Queremos é
que nos fodam a pasta, pois adoramos
mostrar que temos, e se o vizinho tem mais do que eu, vou logo comprar um BM.
Mais vale
mostrar que posso, do que ter que andar a pé, que humilhante.
E se por
aqui correr muito mau, zarpamos pra”Àfrica , pois lá temos como esconder nossa
pobreza material.
Mais vale
também zarpar pro Brasil, tem gajas boas e fodas, estamos em casa “carago”.
Vamos
vestidos à colarinho para não nos ver com mau aspeto.
Fodas, o que
vale é passar boa imagem.
Vou ser
breve, se receber um futuro sócio e não
tiver casa pra lhe acomodar use a casa da mãe, provoque uma má digestão nele de tanto ele comer
polvo” à mierda ,à la bosta, à la
titica, à la moda ,à la tuti tuti.”
Pegue5 euros
com tua mulher ,sem que ninguém perceba e coloque gasóleo no BM, pra levar
o futuro sócio e exibir a sua máquina,
afinal, somos empreendedores e gestores, não podemos ficar mau vistos.
Se tentar
fazer negócios com um bigalhão, ofereça uma caneta muito cara ,e não pague a aluguel atrasado, no mesmo valor da caneta.
Temos que
impressionar ,ele disse que o Brasil é uma merda, minha mulher é a melhor do
que há, mas concordo com ele, ele é rico e tem grana, não importa ,ele sabe
tudo.
Tenho que
almoçar com ele e minha mulher que se vire e vai de metrô e come umas sandes,
ele é rico ,eu tenho que correr atrás das migalhas dele.
A tua mulher
é de alterne, mas a tua ex ,também foi bem “curta”.
Não faça
pouco, mande ela vestir um saia preta de aeromoça, a mesma que ela assistia a
missa aos domingos no interior , e compra –lhe uns sapatinhos pretos de matar barata no canto da parede,
e uma camisete de folhos azuis, para exibir ao teu ex-sócio israelita, tão rico
como tu, e provar pra ele que tens uma
“gajita” bocó da roça com 24 para 25 anos e ainda por cima “brasuca “
Conte pra
ele com sorriso de barganhista que encontrou-a no aeroporto, ou restaurante, e
não se importe pois ela não percebe “puts’ do teu “portunhês”.
Ela tem olhos de “murcona”, só precisa de
comida e lugar pra ficar, para não gastar o que ganha.
Somos
os maiorais, podemos sonegar impostos, desviar
cargas, jogar documentos que nos comprometam no lixo, fechar fábricas, enganar
as finanças, trapacear a segurança social e fazer contrato de doméstica pra
estas pobres sem eira nem beira
Não vamos
esticar a prosa, aguardamos a mineirinha........
São umas
morta de fome que, nós por cá adoramos fazer de otárias e prometer o que nunca
tivemos , casar sem anel, casar sem
barraco, sem porra nenhuma pois elas nos amam pelo que somos ,não pelo que
temos, nem nunca teremos, que é a capacidade
para fazê-las feliz ,pois somos muito à frente, somos pioneiros e vivemos a
comer lulas, contar parolas e a
pensar que somos o “Cara” ,Oh, somos o Caralho de Asas.
Somos mesmo bons, não conseguimos ser gestores
então inventamos que somos construtores e damos o surrupio ao preto e vamos à China para que nos toquem um punheta
internacional.
E a
estúpida da gaja que tivemos uma aventura, que fodemos com força e nunca perguntamos se ela era feliz, perdeu os filhos que nem se quer merecíamos
Tê-los,ficou louca e foi pro Magalhães, mas nos queremos é ser
felizes, vamos levar as camas onde juramos amor eterno ,para a África , compradas de
segunda mão e lençóis esporrados por outras tantas, para passar a virada do ano em Benguela com uma gaja que nos chamou
de príncipe.
Não podemos
nos casar com brasucas ,pois somos
lords, “getlemans”, perfeitos, gostamos de pitas, putas e somos
putanheiros.
Somos civilizados, de bestas passamos à bestiais.
Oh caralho!!
Somos os bestiais!
Assinado:
António Zé de Souza
Recados de
Divã ,Madame Spilycute
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