quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Embriagada com a Chuva!

 Completamente embriagada de luz!

 Vestida de noite e com estrelas aos ombros.

 Bebo da fonte de Ulisses,mesmo sem saber se ele fez a barba ou não.

 Vestida me manta de  rosa vermelhas e coroa de flores frescas.
   Respiro o ar das montanhas de Tiradentes.
  Ouço os ventos das montanhas de Filipe dos Santos.
    Eu fico torpe, tão completamente embriagada de pensamentosque.
    Fumo meu pincel com  tinta vermelha a cobrir o corpo das minhas  Rainhas sem cabeças, com pele camaleônica.
     Embriago-me ao ver que hoje esta uma noite linda de Lua crescente.

     E não quero dormir ,porque que ouço os pingos e chuva no telhado.

     Convidanto -me para ir para a janela, ouvir e sentir o som  de cristal iluninando e perfumanto meus lírios amarelos.
 As roseiras brancas e puras!
   Fico bêbada, ao som da chuva e bem sei que  poucos fazem este ritual sagrado ,simplesmente ouvir e olhar a chuva.

 Eu sei que a terra molhada esta em festa, que todas as flores e borboletas estão celebrando.
 Embriago-me com o som dos ventos urográfricos.

Porque sei que vem vindo setembro,

 Vem vindo a Prima.

Vem vendo  a Primavera.

E vestirá os campos de cores, e os corações de amores!

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