Completamente embriagada de luz!
Vestida de noite e com estrelas aos ombros.
Bebo da fonte de Ulisses,mesmo sem saber se ele fez a barba ou não.
Vestida me manta de rosa vermelhas e coroa de flores frescas.
Respiro o ar das montanhas de Tiradentes.
Ouço os ventos das montanhas de Filipe dos Santos.
Eu fico torpe, tão completamente embriagada de pensamentosque.
Fumo meu pincel com tinta vermelha a cobrir o corpo das minhas Rainhas sem cabeças, com pele camaleônica.
Embriago-me ao ver que hoje esta uma noite linda de Lua crescente.
E não quero dormir ,porque que ouço os pingos e chuva no telhado.
Convidanto -me para ir para a janela, ouvir e sentir o som de cristal iluninando e perfumanto meus lírios amarelos.
As roseiras brancas e puras!
Fico bêbada, ao som da chuva e bem sei que poucos fazem este ritual sagrado ,simplesmente ouvir e olhar a chuva.
Eu sei que a terra molhada esta em festa, que todas as flores e borboletas estão celebrando.
Embriago-me com o som dos ventos urográfricos.
Porque sei que vem vindo setembro,
Vem vindo a Prima.
Vem vendo a Primavera.
E vestirá os campos de cores, e os corações de amores!
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